Instituto Beritz - Educação ao alcance de todos!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010 07:17 Postado por Marcos Nunes
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O que é o Instituto Beritz?

O Instituto Beritz é uma rede de troca de valores em prol do Reino de Deus:

1. A Igreja Batista Pedra Angular fornece a infra-estrutura de qualidade;
2. Os facilitadores de aprendizagem fornecem tempo e conhecimento de maneira voluntária dando vazão a seus talentos e vocação;
3. Os Alunos ganham formação a baixo custo ou gratuito;
4. As demais igrejas envolvidas ganham obreiros mais capacitados;
5. O valor financeiro angariado é direcionado para projetos sociais a fim de atender as necessidades do mundo.

Esta é nossa maneira de sinalizar o Reino de Deus através da Educação para Todos!


Entenda a organização do Instituto Beritz


Nossa História

A história do Instituto Beritz começa no ano de 2005 quando o Pr. Fábio Manoel decide mandar alguns dos líderes da Igreja Batista Pedra Angular, em Campo Grande no Rio de Janeiro, para o Seminário Teológico acreditando uma igreja forte se faz com líderes comprometidos e bem preparados academicamente.
Com o passar dos anos, em 2009, nasceu a idéia de criar um "Curso Básico de Teologia" na IB Pedra Angular. Após muita conversa entre os líderes recém-formados, foi dado inicio ao desenvolvimento do projeto.  Mas logo aquele sonho foi ganhando novos contornos e dimensões maiores, agregando outras idéias e objetivos até se tornar o que é hoje.
Assim nasce o Instituto Beritz.
Mais do que apenas um "Curso Básico de Teologia", este projeto acabou se tornando um rede de troca de valores entre várias pessoas e entidades para promoção do Reino de Deus através da orientação vocacional e da capacitação de indivíduos.

Nosso Objetivo

Ser reconhecido como uma referência de rede de troca de valores em prol da sinalização do Reino de Deus na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro agregando continuamente pessoas, parceiros e atividades.

Nossa Visão

Contribuir para o desenvolvimento Integral da sociedade, da igreja e de indivíduos a partir da educação.

Nossa Missão

Buscar continuamente oportunidades para identificar talentos e vocações em indivíduos buscando parcerias que possibilitem as melhores condições para seu desenvolvimento

Estrutura

Sala climatizada, multimídia, coffee break e fácil localização.

Áreas de Atuação

Curso de Formação: Desejamos oferecer cursos variados de forma gratuita ou com baixo custo usando professores voluntários;
Ação Social: Os valores obtidos serão direcionados para projetos de Ação Social;
Orientação Vocacional: Pretendemos desenvolver um programa de orientação vocacional usando voluntários que sejam profissionais especializados, além de buscar parcerias para oferecer estágios ou oportunidades de trabalho.

Instituto Beritz

O FÓRUM CRISTÃO DE PROFISSIONAIS EM 10 PERGUNTAS

quarta-feira, 4 de agosto de 2010 08:51 Postado por Marcos Nunes
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1. Como surgiu a idéia do Fórum?

A idéia do Fórum surgiu quando percebi que o tema espiritualidade estava presente no mundo do trabalho e na pauta de discussão do mundo corporativo. O despertamento espiritual no ambiente de trabalho ocorreu nos estados Unidos na década de 1980, que o jornal Washington Post nomeou como “a década da alma”. No Brasil, o tema começa a ser notado no final da década de 1990.

Companhias como a TacoBell, PizzaHut e Wal-Mart, estão contratando capelães que ficam à disposição 24 horas para o cuidado religioso de seus funcionários: visitas em hospitais, cerimônias fúnebres e casamentos, prevenção de estresse e síndromes nervosas, além de aconselhamento psicológico e apoio espiritual a pretensos suicidas. As empresas estão abrindo espaço para a vivência religiosa, na suposição de que os cuidados com a alma ajudam na solução de conflitos no dia-a-dia do trabalho. As barreiras entre trabalho e religião estão caindo por terra.

Há um consenso entre os estudiosos que “as pessoas têm fome de modos para praticar a espiritualidade no local de trabalho… surpreendentemente acreditam que, a menos que as organizações aprendam a envolver a pessoa integral e a imensa energia espiritual que existe dentro de cada uma, não conseguirão oferecer produtos e serviços de padrão mundial”.

Muitas corporações encorajam esta nova tendência, pois crêem que um ambiente de trabalho humanizado, e poderíamos dizer, espiritualizado, cria uma situação ganha-ganha para empregados e organização.

2. A quem se destina o Fórum?

Acredito que pelos três tipos de pessoas se interessarão pelo Fórum. O primeiro é o cristão que deseja maior alinhamento entre sua experiência religiosa e sua atividade ou carreira profissional. As pessoas querem saber como podem levar sua experiência de fé e sua riqueza espiritual para o ambiente de trabalho. A maioria das pessoas vive uma dicotomia entre o mundo religioso e o mundo do trabalho – o mundo do domingo e o mundo da segunda-feira, e isso as deixa de certa maneira frustradas e culpadas.

O outro tipo é aquela pessoa que deseja encontrar sentido para sua atividade e carreira profissional. São pessoas que já descobriram que o trabalho é muito mais do que um jeito honesto de ganhar dinheiro e sobreviver, isto é, o trabalho é uma fonte de desenvolvimento e realização pessoal, um meio de contribuição social, a principal maneira como podemos cooperar para a construção de uma sociedade de justiça e paz. Essas são pessoas que descobriram que a motivação para o trabalho tem que ser mais do que um salário no final do mês.

Finalmente, acredito que as pessoas estão interessadas em espiritualidade, mas não querem saber muito de religião institucionalizada, isto é, as pessoas buscam uma experiência espiritual, mas não estão dispostas (e têm suas razões) a se submeter ao cabresto de uma religião. Por essa razão, o mundo do trabalho se tornou nos últimos anos uma arena onde o tema espiritualidade está na pauta.

3. Fale um pouco mais a respeito de “espiritualidade, sim, religião, não”?

Estamos falando de espiritualidade, e não de religião. A espiritualidade é própria da natureza humana, e, portanto é universal. Assim como temos corporeidade e racionalidade, temos espiritualidade. A religião é a maneira como cada pessoa desenvolve sua espiritualidade. A religião tem a ver com crenças e rituais relativos ao mundo dos espíritos, e em última instância a Deus. A espiritualidade tem a ver com as virtudes ou atributos do espírito, comuns à maioria das tradições religiosas. Amor, justiça, solidariedade, paz, compaixão, cooperação, busca do bem comum são valores universais. Evidentemente, o Fórum é cristão, isto é, está baseado no evangelho de Jesus Cristo. Mas não estamos preocupados em converter pessoas para a nossa religião, nem queremos levar a religião para o mundo do trabalho. Acredito que a religião divide, a espiritualidade agrega. O ambiente do trabalho é, exceto raras exceções, laico, isto é, não está atrelado a qualquer credo religioso, pois cada pessoa tem sua própria religião. Mas o ambiente do trabalho não é vazio de valores espirituais. O que pretendemos é afirmar a importância desses valores e não de uma religião específica.

4. Então, o Fórum não é proselitista?

Isso mesmo, o Fórum não tem como finalidade converter pessoas à religião cristã. O que desejamos é difundir os valores da fé cristã, que como já disse são também comuns à maioria das tradições religiosas, no mundo do trabalho. Acreditamos que pessoas melhores são profissionais melhores, e que um ambiente de trabalho “espiritualizado” é mais criativo, produtivo e sustentável.

5. Quais são, então, os objetivos do Fórum?

O Fórum existe para difundir um jeito cristão de ser profissional, ser empresa e fazer negócios. Queremos dar uma contribuição cristã para as empresas e influenciar as práticas de mercado com os valores cristãos. Queremos acabar com a noção de que a experiência espiritual é uma questão de foro íntimo, privativa, e que não transborda para a vida real. Queremos dizer que trabalho, carreira, dinheiro, business, mercado, produção e consumo, criação de riquezas e distribuição de renda, políticas públicas e sistemas econômicos são assuntos altamente espirituais, e que não apenas os profissionais individualmente, mas as organizações devem dar atenção a esse fato.

6. Qual é a utopia por trás do Fórum?

Hoje se fala muito em outro mundo possível, em nova humanidade ou “outra humanidade”, mas tudo o que temos são referências vagas e de escassa perspectiva de implementação prática. Todos querem um mundo mais fraternal, mais humano e mais solidário. Mas esse tipo de expressão está em uso pelo menos há 30 anos e ninguém sabe ao certo como isso pode acontecer. O que queremos com o nosso Fórum é suscitar esse debate a partir do contexto da espiritualidade cristã. Queremos trazer Jesus e as propostas cristãs para a vida em sociedade para a mesa de discussão. Jesus é mais que um líder religioso, e a fé cristã é mais do que uma crença que afeta a vida de indivíduos. Acreditamos que a tradição cristã, em diálogo com as ciências sociais, tem uma contribuição significativa para que os anseios comuns dos homens e mulheres de boa vontade se tornem realidade.

7. Quais serão as atividades do Fórum?

Por enquanto o Fórum vai se articular ao redor de quatro grandes eixos. Primeiro teremos encontros mensais, com palestras e painéis onde colocaremos em debate grandes temas e ouviremos a contribuição de pessoas comprometidas com essa espiritualidade integral. Também queremos multiplicar pequenos encontros para conversas informais a respeito de toda essa tematização. Imaginamos cafés da manhã, almoços e happy hours em que as pessoas estejam juntas para conversar a respeito de coisas que realmente são importantes e afetam suas vidas em profundidade. Além disso, pretendemos realizar congressos anuais, oferecendo a esse público a oportunidade de ouvir pessoas que estão fazendo diferença no mundo, a maioria delas, inclusive, anônimas. Finalmente, queremos oferecer recursos através de um site, que seja inclusive um local virtual de encontro para os interessados no tema.

8. Quais são as perguntas que o Fórum se propõe a responder?

O universo de questões que justificam a existência do Fórum é quase infinito. Mas por trás de todas elas paira no ar a sensação de que não é possível ser ético e comprometido com os valores espirituais no ambiente competitivo das empresas, no contexto social de corrupção sistêmica, e com as atuais regras do mercado. Nossa cultura sugere que as pessoas bem sucedidas e que enriqueceram certamente venderam a alma para o diabo. Ricos e bem sucedidos são inimigos do povo, vistos e tratados como bandidos, e não servem de exemplo de integridade – bem, isso em muitos casos é verdade. Mas precisamos acabar com essa falsa idéia de que o sucesso e a prosperidade não são compatíveis com espiritualidade, ética e sustentabilidade. Precisamos desmentir o pressuposto de que ser justo é preciso ser franciscano, e deixar de ser competitivo. Crenças como “leve a espiritualidade para o seu trabalho e ganhe menos dinheiro” devem ser superadas. Queremos afirmar a espiritualidade como caminho para um mundo sustentável.

9. Haverá FCP em outros lugares e outras cidades?

Nossa idéia é muito mais próxima de movimento. Não queremos criar uma organização nem institucionalizar a proposta. O Fórum Cristão de Profissionais é uma iniciativa da Igreja Batista de Água Branca, e desejamos vê-la multiplicada em muitos lugares. Estaremos satisfeitos se servirmos de inspiração para que iniciativas semelhantes se multipliquem em outros lugares e estamos dispostos e comprometidos a dar apoio para quem assim desejar.

10. Por que vocês estão fazendo isso?

Acho que podemos responder de três maneiras. Primeiro, por uma questão pessoal. A espiritualidade tem essa coisa de busca de sentido. Uma evidência de que somos espirituais é a nossa constante busca de fazer a vida valer a pena. Acredito que todos nós estamos querendo fazer algo significativo. Outra razão é a compreensão de que a vivência da espiritualidade cristã extrapola o espaço religioso, e se manifesta na cultura, na política, na construção de uma sociedade de justiça e paz. Finalmente, nossa iniciativa é uma forma de darmos conseqüências práticas ao nosso seguimento de Jesus: Ele disse que deveríamos ser sal da terra e luz do mundo. O Fórum é uma das nossas respostas a esse imperativo.

Fórum Cristão de Profissionais

08:35 Postado por Marcos Nunes
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O que é?
Primeiro, por uma questão pessoal. A espiritualidade tem essa coisa de busca de sentido, uma evidência de que somos espirituais é a nossa constante busca de fazer a vida valer a pena. Acredito que todos nós estamos querendo fazer algo significativo. Outra razão é a compreensão de que a vivência da espiritualidade cristã extrapola o espaço religioso, e se manifesta na cultura, na política, na construção de uma sociedade de justiça e paz. Finalmente, nossa iniciativa é uma forma de darmos conseqüências práticas ao nosso seguimento de Jesus: Ele disse que deveríamos ser sal da terra e luz do mundo. O Fórum é uma das nossas respostas a esse imperativo.



























Vídeo Promocional – Fórum Cristão de Profissionais

08:28 Postado por Marcos Nunes
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Brasileira que evitou roubo falando de Jesus

terça-feira, 3 de agosto de 2010 18:14 Postado por Marcos Nunes
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Ela diz que ficou chateada ao saber que assaltante foi pego em outro roubo.

Nayara Gonçalves, de 20 anos, nunca tinha sido assaltada.
Apenas quatro minutos depois de abrir a loja de celulares em que trabalha em Pompano Beach, na sexta-feira retrasada (23), a mineira Nayara Gonçaves viu um homem entrar todo vestido de preto. Ela percebeu que havia algo estranho, mas não conseguiu fechar a porta a tempo. Ele se aproximou do balcão, perguntou preços de aparelhos e logo mostrou uma arma, anunciando um assalto. Em vez de entregar de cara tudo o que tinha no caixa, Nayara decidiu conversar com o homem, e acabou convencendo ele a desistir do roubo.
"Percebi que ele não era má pessoa. [...] Ele disse que odiava ter que fazer aquilo, mas que precisava de todo o dinheiro que tinha no caixa. Eu disse: 'antes de fazer qualquer coisa eu quero te falar um pouco de Jesus'. Comeceia dizer que era evangélica e que esse não era o caminho certo. Ele ouviu, não apontou mais a arma pra mim e falou que precisava de US$ 300 para não ser despejado do apartamento em que morava", disse a brasileira de 20 anos em entrevista ao G1, por telefone.

O assaltante, depois identificado como Israel Camacho, de 37 anos, disse que Nayara estava certa e que não queria machucá-la. Ela ofereceu ajuda para ele arrumar um emprego, e ele disse que já tinha um trabalho, mas precisava do dinheiro imediatamente. "Jesus pode mudar a sua vida", ela dise. Já a caminho da porta, o assaltante olhou para a brasileira e mostrou a arma falando: "quer saber de uma coisa? Isso nem é de verdade, é uma arma de brinquedo."

Nayara nunca foi assaltada antes. Nascida em Mantena (MG), ela mora com a família nos EUA há cinco anos e é gerente da loja. "Fiquei muito nervosa, porque não sabia qual seria a reação dele. Meu chefe quando viu as imagens das câmeras de segurança disse que eu era louca, que devia ter entregado o dinheiro. A policial da delegacia me falou que nunca tinha visto algo assim."
A fala da brasileira pode ter poupado um assalto à loja em que trabalha, mas não impediu que o assaltante voltasse a roubar. Camacho foi preso no mesmo dia, após invadir uma loja de sapatos poucas horas depois da tentativa frustrada de levar dinheiro do estabelecimento onde Nayara trabalha. "Fiquei muito chateada quando soube. Achei que ele realmente tinha se arrependido, que eu tinha plantado uma semente em seu coração. Mas acho que agora ele vai repensar e ainda pode fazer um compromisso com Deus."

Um Missão Diferente - Parte 2

sábado, 31 de julho de 2010 00:46 Postado por Marcos Nunes
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Por Carla de Paula Berigo
Via Osmose Emocional


Hoje passei outra experiência interessante, quero compartilhar aqui neste meu diário virtual e acho que mudarei o nome dele para: Crônicas de Transporte Urbano...risos.
Estava fazendo integração, ou seja, por ter perdido meu ônibus, peguei um outro que chega mais rápido para alcançar o que perdi...aqui em Campinas, se o usuário utiliza 2 ônibus dentro de 1 hora, paga somente uma passagem.
DEUS sabe porque perdi meu ônibus... estava eu ali ouvindo duas mulheres falando, a Motorista e a Cobradora, reclamando de um fiscal, ou chefe, não sei bem... mas que o sujeito era muito grosseiro e mau educado... o ponto máximo da conversa foi que chegaram a combinar em chamar polícia e registrar as ofensas que ambas constantemente recebem dessa pessoa... e nesse meio tempo, eu que sempre faço minhas orações matutinas dentro do transporte urbano, estava tentando não ouvir esta conversa naquele micro-ônibus.
Neste quase interminável trajeto, uma moça morena, aparentemente com seus 25 anos, entra no ônibus e já pede a carona para a motorista, alegou que estava sem dinheiro para passagem.
A motorista cedeu, e continuou com a sua companheira, as reclamações contra o sujeito indesejado.
E eu orando para minha lista pessoal e de pessoas...
Chegando quase no meu destino, e também da moça, a motorista e a cobradora com muita estupideza, falam para a moça descer 2 pontos antes do destino dela final, pois se a fiscalização visse, iria punir a motorista... e a moça exclamou: - Eu não sou daqui, vim para pegar neste ponto que falei, um outro ônibus fretado da empresa que vou fazer entrevista de emprego.
E a cobradora ficou falando como uma tagarela...humilhando a moça passageira... mas tão alto que não deu para orar mais, parei para olhar a cena... e me indignei com tamanha falta de educação, gentileza e insensibilidade daquelas mulheres que a minutos estavam se queixando de um homem estúpido!
Me levantei e disse para a moça: - Moçaaaa, (tive que falar alto, porque a cobradora não me ouvia de tanto que tagarelava, humilhando a coitada!) escuta aqui, eu vou pagar a sua passagem! Pode passar na roleta.
Quando ela passou na roleta, se sentou atrás de mim dizendo: -Que situação! - E se pôs a cair em lágrimas.
Olhei para a cara daquelas mulheres, a cobradora e a motorista, seus rostos estavam caídos, e agora estavam caladas.
Virei para aquela moça e disse: Confie em DEUS, e Ele te abençoará!
Me direcionei para a porta para descer no final daquele ponto, rumo para pegar o ônibus que perdi e ela me disse ainda chorando, para mim: "Moça, que DEUS lhe pague!"
Eu: "Sim, ele já me pagou! Eu já passei o que você passou."
Hoje pela manhã eu disse: Eis-me Aqui Senhor... e ele me enviou aos humilhados... a esses DEUS cumpre a promessa que serão exaltados.
Eu vi os rostos daqueles que humilhavam, serem humilhados, simplismente porque não fizeram o que deveriam fazer: O BEM!

DEUS NOS USA...

sexta-feira, 23 de julho de 2010 09:21 Postado por Marcos Nunes
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“ Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos: porque realizo nos vossos dias uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.” Hab. 1.5
 
Vivemos na aldeia de Muzun, Mali, onde há aproximadamente dois mil habitantes que em sua maioria seguem a religião islâmica e crenças animistas. Quando chegamos na aldeia não havia nenhuma presença cristãe por isso, nos sentimos desafiados por aquilo que o Senhor estava preparando para nós e para este povo. Passamos por muitas lutas, ainda mais por sermos os primeiros.

A aprendizagem do francês e do dialeto bambará, foi e ainda tem sido bem desafiador, falar a língua do povo é algo essencial para conquistarmos sua confiança e abre portas para relacionamentos. Temos presenciado isso a cada dia, pois eles têm nos deixado conviver em seu meio e com isso, temos tido a oportunidade de falar de Jesus. Mesmo com pouco vocabulário do dialeto que sabemos, Deus não se limita a nós, pois com palavras ou sem palavras Ele tem agido de forma maravilhosa nesta aldeia que, como nós, tem fome e sede da graça.
 
No mês de julho aconteceu algo extraordinário, que chamamos de “filha de Jairo”. Em uma certa manha a filha adolescente de nossa vizinhaaproximou-se do muro de nossa casa chorando com muita dor na barriga. A princípio pensávamos que não era  nada grave, pois como havia chegado o período das chuvas, as águas dos poços ficam mais sujas, trazendo assim algumas doenças.

Deixamo-a entrar e como não sabíamos o que realmente estava acontecendo fizemos uma compressa de água quente  em sua barriga para amenizar a dor e também começamos a orar quando vimos que a dor não passava.  A dor aumentava e ela já estava sem força até mesmo para chorar. Como não tínhamos remédios e não sabíamos o que era, ligamos para um amigo taxista que é muçulmano, para a levarmos até um hospital na capital e o aguardamos.Em um certo momento ela perdeu os sentidos, não escutava, nem conseguia falar, parecia estar em outro mundo, pois ela permanecia de olhos abertos.
 
A nossa equipe é composta por  8 pessoas, e neste dia havia cinco e apenas mulheres. Quando analisamos o quadro que estava acontecendocomeçamos a orar incessantemente pedindo ao senhor que nos cobrisse com poder e autoridade do nome de Jesus e que tudo o que se passasse fosse para glorificar o nome dEle.

A menina estava deitada inconsciente em nosso colo, algumas pessoas da aldeia começavam a chegar em nossa casa, inclusive a mãe e o pai, naquele momento, Deus fez com que a menina se passasse por morta aos olhos das pessoas, mas nós cinco sabíamos que ela estava viva. Alguns, principalmente de sua família começavam a chorar, mas eram interrompidas, pois na cultura não permite que se chore por uma pessoa morta. A todos que vinham até nós, falávamos que ela estava apenas dormindo e que logo iria se levantar, pois estávamos orando e Jesus iria cura-la.
 
Tudo isso começou pela manhã e a tarde antes das quatorze horas a menina acordou sem dor e com fome. As pessoas ficavam olhando maravilhados e chamavam outros para ver o que acontecera. O nome do Senhor foi glorificado mais uma vez. 
 
Deus é Soberano e sabemos que está no controle de todas as coisas.
Quando paramos para pensar hoje no que aconteceu, vemos a forma maravilhosa como Ele planejou tudo nos mínimos detalhes.
 
Antes da menina acordar, um homem muçulmano que é parente dela, percorreu a aldeia atrás de um enfermeiro, mas depois de tudo ele nos contou que na verdade estava procurando um Imã ( chefe relogioso) da mesquitapois acreditava que ela estava morta. O Imã como chefe religioso, também é o responsável em fazer todos os rituais necessários para entregar a alma a ALLA (deus) conforme o alcorão (livro sagrado para os muçulmanos). Mas não o havia encontrado.
 
Assim que chegou e viu a menina bem, ficou sem palavras, apenas agradecia pela oração. Um pouco depois chegou também em nossa casa o nosso amigo taxista que havíamos chamado. Pudemos contar a ele tudo o que Jesus fizera e que a menina não precisava mais ir  à capital. Ele ficou sem exagero, extremamente  feliz ao saber de tudo isso, mesmo sendo ele “ainda” muçulmano ( Deus tem falado muito ao coração deste homem).
 
“A religião que Deus, nosso pai aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.” Tg 1.27

Deus fez algo mais, a mãe da menina retornou a nossa casa e nos falou de sua alegria diante do que havia acontecido, o parente da menina nos falou também que a partir desta situação, ele pode ver algo diferente no caminho que nós seguimos e que a aldeia estava impactada com tudo o que se passou, pois diziam que ela estava morta, mas nós oramos e ela teve vida novamente. Ele nos falava estas coisas “emocionado”, e isto é algo difícil na cultura.

Vimos o Senhor agindo! Nunca tínhamos visto um sorriso tão sincero no rosto deste homem como neste dia.  “... disse Jesus a Jairo: não temas, crê somente” (Mc 5.36)
Em uma certa ocasião nos lembramos da ressurreição de Jesus quando alguma mulheres vão até o sepulcro para levar algumas especiarias. Já era o terceiro dia, mas naquele momento elas estavam sem esperança. Até que apareceram dois anjos e lhes fizeram lembrar das palavras do Mestre. A parti daí a esperança delas volta. Citamos este exemplo, pois a mãe da adolescente nos disse chorando na conversa que antes ela vivia sem esperança, mas com a nossa vinda para aldeia, a esperança nasceu em seu coração. Tivemos mais uma oportunidade de falar o quanto Jesus a ama e ama a todos aqui.
É até “engraçado”, pois quem nos ajudou na tradução foi o taxista muçulmano e ele falava tudo alegremente. Sabíamos que o Senhor estava falando ao seu coração também. Todos saíram agradecendo a Deus por tudo.
 
O povo realmente está sedento. Mais tarde o parente voltou e pôde ouvir mais sobre Jesus. Pedimos a ele que guardasse estas palavras em seu coração, que nós estamos aqui nesta aldeia para dizer que Jesus ama a todos. Ele disse que guardaria.
 
“Porque o Espírito Santo vos ensinará naquela mesma hora, as coisas que deveis dizer.” (Lc 12.12)

Esse foi o dia em que Deus usou cinco mulheres para orar e testemunhar do nome de Jesus em um meio muçulmano, onde elas são desvalorizadas e não têm voz. Não temos noção dos mistérios de Deus, pois são muito grandes e vão além do que pensamos ou imaginamos, mas temos a certeza do poder e autoridade que há no nome do Seu Filho para quebrar cadeias eparadigmas. E tudo o que pudemos ver e contemplar naquele dia foram para que este mesmo Nome fosse glorificado nesta pequena aldeia chamada,Muzun.
 
Algo que falamos é que se Deus nos trouxe aqui somente para este dia e fim, nós nos sentimos privilegiados por  ter podido contemplar e ver o seu agir em nós e no povo com quem vivemos.

Os campos estão brancos para a ceifa, e independente de povo, língua e nação; homem, mulher e criança, Ele nos chama para sermos despenseiros de Sua graça. Ele acredita em cada um de nós e nos capacita para exercermos este papel.
 
O mundo está clamando! E o que você está esperando?
 
Cíntia, Geima e Vivien
vivienrachel@gmail.com
Muzun - Mali
Radical África 5
Junta de Missões Mundias
Convenção Batista Brasileira